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:: Projeto Saltimbancos: Prêmio Itaú – Unicef – Educação & Participação (1997) | Abrir> |
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Ação de integração da escola/comunidade num trabalho de resgate da cultura popular. FinanciamentoA Aproesp – Associação de Professores e Servidores Públicos do Estado de São Paulo, entidade sem fins lucrativos, declarada de utilidade pública pela lei municipal de no. 3.342/88, financiou o Projeto “Saltimbancos” nos anos de 1996 e 1997. Premiação O projeto “SALTIMBANCOS” recebeu o prêmio ITAÚ / UNICEF / EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO / 1997
IntroduçãoO Projeto Saltimbancos valoriza lendas, provérbios, histórias infantis, ditados e crendices num trabalho de resgate da cultura popular, aproximando assim a escola pública da comunidade. Como estratégia, em primeiro lugar, capacita professores de 1a. à 4a. séries, propiciando o gosto pela leitura e o questionamento do mundo em que vivem por meio da leitura infantil. A transformação do professor em leitor competente se reflete em seu trabalho com os alunos, que passam a apreciar a leitura, desenvolvem a linguagem oral e escrita, são despertados para valores, crenças e símbolos e organizam seu pensamento por meio de discussões e reformulação de conceitos. Posteriormente, a comunidade é convidada pelos professores a se tornar parceira do projeto, ao se oferecer aos pais uma oportunidade de contribuir, contando histórias, causos, crendices, provérbios e lendas.
JustificativaConsiderando que a leitura é importante para o desenvolvimento da criança, a Escola deve refletir sobre esta prática e nela introduzir a participação de pais, professores e comunidade. Torna-se indispensável um ação que estimule o envolvimento de todos, sendo para isso necessário um trabalho contínuo, que prepare inicialmente os professores para este fim. Sabe-se, através de estudos, que um professor só poderá formar bons leitores, se ele próprio for um leitor competente. O aluno será um bom leitor se enxergar a leitura como prazer. Assim, a leitura poderá ser um hábito saudável, capaz de formar cidadãos conscientes, competentes, com sensibilidade e imaginação. Com esta concepção, foi elaborado este projeto educacional, que irá contribuir na formação continuada de professores, introduzindo de forma lúdica a reflexão sobre a literatura infantil, como um instrumento eficaz na educação.
Objetivo GeralDivulgar nas escolas públicas, a técnica de trabalhar as histórias infantis (patrimônio da humanidade) e, a partir delas, caminhar para o aprofundamento da leitura nas suas mais diversas formas. O projeto visa à utilização da literatura como ponto de partida para despertar um questionamento do mundo em que a criança vive.
Objetivos Específicos• Trabalhar na formação continuada de Professores, Coordenadores Pedagógicos e Orientadores Educacionais para que através das histórias infantis possam : contribuir para a organização do pensamento da criança; desenvolver noções de tempo e de espaço; despertar a percepção para a simbologia; levar a perceber a mentalidade de um determinado período da história; despertar o gosto pela leitura; formular conceitos; mostra os preconceitos contidos nas histórias infantis; resgatar a tradição oral para a construção da identidade; contribuir para o desenvolvimento da linguagem oral e da escrita; desenvolver a criatividade; levar ao reconhecimento e resgate dos valores culturais do meio em que a criançã vive; fortalecer o vínculo afetivo da criança com a escola; desenvolver a interdisciplinaridade. • Criar junto com os Professores e Coordenadores Pedagógicos, Orientadores Educaionais e Comunidade, espaços de leitura na escola, onde temas importantes poderão ser discutidos organizadamente, com base na literatura. • Dinamizar o uso da biblioteca escolar. • Ajudar na formação de rodas de leitura nas escolas. • Estimular o lúdico na prática diária dos professores. • Criar espaços para discussão e reflexão da realidade.
MetaO projeto pretende atingir até no ano 2.000 todas as escolas públicas de São José dos Campos. Visa-se à realização de parcerias com as Delegacias de Ensino, Escolas e Secretarias Municipais de Educação interessadas no início de cada ano letivo, atendendo 15 escolas com turmas de 15 a 30 professores, atingindo respectivamente 525 a 1.050 alunos ao ano.
Estratégias• Reunir pais e professores para a apresentação do trabalho. • Reunir classes para contar histórias e discutir as questões propostas. • Realizar atividades pedagógicas como : dramatizações, histórias em quadrinhos, elaboração de histórias, brincadeiras e dobraduras. • Promover uma exposição de trabalhos produzidos pelos alunos, com o envolvimento da comunidade.
População AlvoProfessores, Coordenadores Pedagógicos, Orientadores Pedagógicos de Escolas Públicas de 1a. a 4a. séries que se inscreverem no projeto.
AbrangênciaEscolas públicas estaduais e municipais de São José dos Campos, Taubaté e outros municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte, dependendo de parcerias possíveis para vibializar gastos com pessoal especializado : alimentação, condução e material pedagógico.
CronogramaPor se tratar de um processo, o programa que foi iniciado em 1996, não tem uma data certa para seu encerramento. Durante o ano desenvolve-se o sequinte calendário : Janeiro e Fevereiro : Estabelecimento de parcerias com as Delegacias de Ensino e Secretarias Municiapais de Educação interessadas. Março : Reunião com professores de 1a. à 4a. séries para apresentação do projeto. Reunião para os pais, buscando o envolvimento da comunidade. Uma reunião mensal com os professores inscritos no programa durante todo o ano letivo num total de 8 reuniões anuais. Uma visita mensal às escolas envolvidas. Dezembro : Exposição dos trababalhos realizados
MetodologiaOs idealizadores e coordenadores do projeto, com experiência pedagógica reconhecida pela CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação – São Paulo, irão trabalhar junto aos professores interessados que se inscreverem no projeto. Estes professores receberão um treinamento mensal, além de visitas que o grupo fará às escolas, acompanhando o andamento do programa. As apresentações do projeto para as escolas, envolvendo a comunidade, são feitas através de oficinas, onde todos participam da leitura coleitva e discutem os objetivos do programa. Os professores, são treinados para colocar de forma lúdica, os provérbio, as lendas, as crendices populares, as histórias infantis, enfim, todo o conhecimento que a comunidade possui e lida em seu cotidiano. Os professores, coordenadores pedagógicos e orientadores educacionais envolvidos diretamente no programa, serão os responsáveis pelo projeto em suas escolas, estavelecendo limites, determinando objetivos claros, determinando metas, avaliando, usando uma metodologia adequada à sua realidade e sempre com o acompanhamento dos coordenadores do projeto.
AvaliaçãoO processo de avaliação é feito coletivamente, com orientação dos Coordenadores do Projeto e supervisionado pelo profissional designado para este fim pelas Delegacias de Ensino ou Secretarias Municipais de Educação. O acompanhamento será contínuo para que possam ser feitas as alterações necessárias e o replanejamento. A constatação da edicácia do projeto será através da melhoria do aprendizado dos alunos nas diverdas disciplinas e pela crescente participação da comunidade. Serão elaborados, aplicados e tabulados questionários para verificação das leituras feitas durante o ano.
Coordenação do ProjetoA equipe de coordenação responsável pela elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Projeto como um todo, é integrada por profissionais das escolas envolvidas, das Diretorias de Ensino e das Secretarias Municipais.
Professores idealizadores e coordenadores do Projeto
Professores que compões do ProjetoClelia Rosa Azevedo |
:: Projeto Escola sem violência – Vitória da Comunidade | Abrir> |
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JUSTIFICATIVAA violência é um problema que vem preocupando toda a sociedade e em especial os pais e os professores. Esta preocupação justifica-se pelo fato de que cada vez mais crianças e jovens são vítimas ou agentes dessa violência. A sociedade se encontra diante de um grande dilema: “a insolência da moçada”. Algumas perguntas necessitam de uma reflexão mais profunda para que sejam respondidas: qual deveria ser a função do adulto no processo formativo do jovem? existe de fato o fracasso no processo educativo? é válida a afirmação: “no meu tempo o jovem não era assim”? palmadas resolvem? castigos ajudam? as crianças e os jovens estão mesmo indisciplinados? o que é disciplina nos dias de hoje? os tempos mudaram mesmo ou somos iguais aos nossos pais? a exclusão social estaria entre as causas da indisciplina nas escolas? É real e visível o confronto crescente entre adultos e jovens, professores e alunos, pais e filhos. Nas escolas “os professores arrancam os cabelos”. Os pais dizem que não sabem mais o que fazer. Alguns educadores dizem que é preciso um diálogo constante e menor repressão por parte dos adultos. Outros afirmam que são necessárias regras rígidas e a imposição severa de limites. Também são apontadas as mais diversas soluções: religião, esporte, atividades culturais, amor, compreensão, castigos, repetência etc. Estamos diante de algo que não é novo nem estranho: os jovens tentando escapar de todas as regras em busca de sua liberdade e independência. Mas… não é tão simples assim. Hoje existe um consenso de que o mundo mudou e que são muitos os perigos que a juventude enfrenta. Os pais ficam temerosos. Até a liberdade, que foi conquistada com muita luta pelas gerações passadas, passa a ser questionada. Pais e professores acham que estão em um “beco sem saída”. Não sabem se deveriam ser mais liberais ou mais severos. Sentem-se inseguros e gostariam de ter uma “receita pronta” sobre como lidar com essa situação, sem tantos conflitos. Porém, a educação de nossas crianças e jovens é uma responsabilidade que deve ser compartilhada: ESCOLA/FAMÍLIA/COMUNIDADE. É necessária uma ação urgente, onde a discussão do tema: “INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA”, possa envolver pais, educadores, SABs, entidades religiosas, empresários, clubes de serviço, associações classistas, imprensa e a comunidade em geral. OBJETIVO GERALDesenvolver um amplo debate com a sociedade no sentido de buscar maneiras de diminuir a indisciplina nas escolas, desenvolvendo um trabalho para fortalecer a solidariedade, a compreensão entre alunos e professores, entre pais e filhos, adultos e crianças e alcançar assim, o mais apreciável tipo de sucesso: a dignidade do indivíduo, através da educação. OBJETIVO ESPECÍFICOS• Criar grupos de estudos junto à comunidade para discussão do tema: “INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA”. METAO projeto visa o envolvimento de todas as escolas públicas estaduais e municipais de São José dos Campos nos eventos do Fórum Permanente de Discussão Sobre Indisciplina Na Escola e Sua Relação com a Violência e o acompanhamento direto através da equipe pedagógica da APROESP de 10 escolas públicas ao ano, sendo 04 municipais e 06 estaduais, a serem escolhidas, de acordo com suas necessidades e interesse, no início do ano letivo. METODOLOGIAA metodologia se sustenta na relação teoria-prática, tendo sempre como foco a sala de aula. Utilizam-se estudos teóricos, assim como relatos de experiência, decorrentes das vivências e reflexões, que igualmente se constituem em material didático. A equipe pedagógica da APROESP vem estudando minuciosamente o tema, através de pesquisas, estudos, análise de documentos, discussão em grupo, participação em oficinas e acompanhamento de toda a bibliografia sobre o tema. Através desse estudo, a equipe pedagógica oferece às escolas envolvidas subsídios para discussão e aprofundamento do tema. A equipe pedagógica reúne-se quinzenalmente para produzir documentos e criar atividades pedagógicas que possibilitem a aproximação e envolvimento de toda a equipe pedagógica das Escolas envolvidas. São criadas atividades lúdicas para envolver a comunidade no cotidiano da escola, onde pais, alunos e professores realizam juntos atividades voltadas para a cultura da paz, através do desenvolvimento de temas sobre o amor, a cooperação, a afetividade, a solidariedade e o respeito mútuo. Mensalmente são realizadas reuniões nas escolas envolvidas com a presença da comunidade. As atividades desenvolvidas nessa reunião podem ser realizadas em associações ou igrejas do bairro. Quatro grandes eventos, com a presença de um palestrante convidado, envolve toda a comunidade joseense em um espaço que pode receber 500 pessoas. O tema abordado, relacionado com a questão da indisciplina na escola e sua relação com a violência é discutido pelos grupos nas escolas e levado para uma plenária nas reuniões mensais. Durante todo o ano são aplicados questionários com a finalidade de mensurar as mudanças ocorridas durante o desenvolvimento do projeto. Para estimular atividades criativas é realizado um concurso que envolve toda a comunidade na qual a Escola está inserida. Neste concurso são oferecidos prêmios para as Escolas vencedoras. ESTRATÉGIAS• Reunir os professores, que estejam trabalhando em sala de aula, indicados pela equipe pedagógica da escola, para que estes possam relatar como lidam com os possíveis confrontos com os alunos e apresentar alternativas de solução. POPULAÇÃO ALVOProfessores das redes de ensino municipal e estadual, alunos, funcionários e pais, envolvendo a comunidade em geral. ABRANGÊNCIAEscolas públicas estaduais e municipais de São José dos Campos. AVALIAÇÃOTodas as fases do projeto serão avaliadas pela equipe pedagógica da APROESP e demais profissionais envolvidos no programa. Durante todo o ano serão colhidos dados que permitam constatar se os objetivos estão sendo atingidos e elaborados gráficos que possibilitem a verificação de mudanças positivas no relacionamento professor/aluno, refletidas em gestos de solidariedade, cooperação, afetividade e respeito mútuo. Serão levados em conta para a avaliação, depoimentos dos pais, alunos e professores, pareceres de profissionais da área, pesquisa sobre comportamento realizadas com pais, alunos e professores. Os desvios verificados durante o desenvolvimento do projeto, poderão indicar a utilização de uma nova metodologia. AUCÉLIA BARBOSA ROSA ELIAS RAHAL NETO CRONOGRAMA» Janeiro e Fevereiro • Estabelecimento de parcerias para viabilizar o projeto. » Março • Definição das escolas que terão acompanhamento direto da equipe pedagógica da APROESP. » Abril • Reunião com professores, pais, alunos, funcionários e membros da comunidade das escolas envolvidas. » Maio • Atividades pedagógicas com os professores escolhidos pelas escolas envolvidas que serão os multiplicadores. » Junho • Continuidade do “Fórum Permanente de Discussão sobre Indisciplina na Escola e sua Relação com a Violência”, com realização de palestra e debate com toda a comunidade joseense, envolvendo um profissional cuja ação em trabalho com crianças e jovens tenha sido reconhecida nacionalmente. » Agosto • Atividades pedagógicas com os professores escolhidos pelas equipes pedagógicas das escolas envolvidas que irão desenvolver atividades pedagógicas a serem reproduzidas em suas escolas. » Setembro • Continuidade do FÓRUM PERMANENTE DE DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA, com a realização de palestra e debate, com toda a comunidade joseense, envolvendo um profissional cuja ação em trabalhos com crianças e jovens tenha sido reconhecida nacionalmente. » Outubro • Reunião com pais, professores, alunos e membros da comunidade para avaliar o trabalho desenvolvido durante o ano. » Novembro • Continuidade do FÓRUM PERMANENTE DE DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA, com a realização de palestra e debate, com toda a comunidade joseense, envolvendo um profissional cuja ação em trabalhos com crianças e jovens tenha sido reconhecida nacionalmente. PLANO DE TRABALHOReunião com os diversos segmentos da sociedade civil Equipe que dirige o projeto + sociedade civil A – Apresentação do projeto. Reunião com o professoresEquipe que dirige o projeto + professores A – Levantar questões que permitam fazer um diagnóstico quanto a análise que o professor faz do seu relacionamento com os alunos e a resposta que espera das crianças e adolescentes. Reunião com os alunosEquipe que dirige o projeto + alunos A – Levantar questões que permitam fazer um diagnóstico quanto a análise que o aluno faz de seu relacionamento com os professores e a resposta que espera da escola. Reunião com os paisEquipe que desenvolve o projeto + pais A – Levantar questões que permitam fazer um diagnóstico quanto a análise que os pais fazem do seu relacionamento com os filhos e a resposta que espera das crianças e adolescentes, bem como seu envolvimento com a escola onde seus filhos freqüentam. Reunião com professores, funcionários, pais, alunos e comunidadeEquipe que desenvolve o projeto + pais, alunos , professores e comunidade A – Leitura e discussão de textos curtos de fácil entendimento, sobre ética e moral no sentido filosófico. EQUIPE TÉCNICACOORDEANDORA DO PROJETO PROF. AUCÉLIA BARBOSA ROSA PRESIDENTE DA APROESP e COORDENADOR DO FÓRUM PERMANENTE DE PROF. ELIAS RAHAL NETO EQUIPE PEDAGÓGICA Profª. Nicéa Rosa – APROESP MONITORASMarilene Ilário – APROESP ATIVIDADES DO ANO 2000EVENTOS ABERTURA DO FÓRUM PERMANENTE DE DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA 15/03/2000 PALESTRA E DEBATE Palestrante: Dr. Julio Groppa Aquino Mestre e Doutro em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da USP, professor da Faculdade de Educação da USP, organizador e co-autor de 08 livros, entre os quais: “Indisciplina na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas” e “Confrontos na sala de aula: uma alternativa institucional da relação professor-aluno”. DEBATEDORES CONVIDADOS DR. FRANCISCO HUMBERTO DE OLIVEIRA ROXO PÚBLICO PRESENTE REDE PÚBLICA ESTADUAL 106 professores de sala de aula REDE PÚBLICA MUNICIPAL 33 professores de sala de aula REDE PARTICULAR DE ENSINO 1. Escola de Educação Infantil Recreando/Criando Curumim INSTITUIÇÕES1. SESI / 01 (Coordenador) OUTROSPAIS DE ALUNOS 02 MUNICÍPIO DE TAUBATÉ03 (Professores) TOTAL: 411 pessoas preencheram a ficha de identificação Calcula-se que uma pequena porcentagem esteve presente sem ter preenchido a ficha. RELATÓRIO DO TRABALHO DESENVOLVIDO EM 1999 PELA EQUIPE PEDAGÓGICA DA APROESP “OUVINDO A FALA DOS PROFESSORES” Reunião 30/03/99 Na fala do professores, pode-se perceber com clareza, que estes sentem afeto pelos alunos e ao mesmo tempo, demonstram uma grande dificuldade em trabalhar com estas crianças ou jovens. Afirmam que poderiam até desenvolver um trabalho mais criativo em sala de aula, mas que uma grande parte do tempo utilizam para harmonizar a classe, uma vez que reina um “vozerio” ensurdecedor e que muitos alunos nem percebem a chegada do professor. Reconhecem que existe uma minoria barulhenta e indisciplinada que estimula os demais a terem a mesma atitude. Sentem que o professor precisa de mais cursos para seu aprimoramento profissional e que isto não vem ocorrendo. Acreditam que o diálogo com as famílias dos alunos poderia ser muito importante para resolver as questões da indisciplina em sala de aula, mas que estas são totalmente distantes da escola. Os critérios para a promoção dos alunos, impostos pela Secretaria da Educação e a maneira como são distribuídos os alunos das classes de aceleração, são apontados também como agentes geradores da indisciplina. Um problema apontado por todos foi o excesso de alunos em sala de aula. O caminho de punições severas não foi a escolha de nenhum professor presente, mas todos reconhecem que o Estatuto da Criança e do Adolescente dá muitos direitos aos alunos e pouca cobrança de deveres e o professor fica praticamente sem nenhum direito. “OUVINDO A FALA DOS ALUNOS” – 1999 ESCOLAS ENVOLVIDAS: 04 Quatro escolas selecionaram os alunos para serem ouvidos pela equipe. EEPG. ANGELO DE SIQUEIRA AFONSO 01/06/99 A Escola deveria adotar um critério de sua livre escolha para selecionar os alunos que seriam ouvidos pela equipe. Em todas, o critério adotado, foi a escolha de alunos que apresentavam “problemas de indisciplina”. Logo que eles se encontraram para a conversa com a equipe do projeto, perceberam e reclamaram quanto dos critério adotados. Diziam: “Já sei porque fui escolhido. Aqui só estão os bagunceiros”. Em uma das escolas foi utilizado pelos alunos o termo “desandado” para indicar a presença do indisciplinado. A frase comum foi: “Aqui só tem desandado… só tá faltando fulano”. E o “fulano” reclamado logo aparecia. Os alunos ouvidos demonstraram diferenças de uma escola para outra Escola A Os alunos foram receptivos, mas não houve um diálogo rico. Demonstraram que querem o respeito dos professores. Definiram como professor bom, aquele que respeita o aluno e é competente. No entanto, não conseguiram identificar o que era respeito. Para eles, uma negativa significa falta de respeito. Em geral, não demonstraram afeto pelos professores. Se referiam as professoras como “dona” e aos professores como “aquele cara”. Não aderiram as brincadeiras e demoraram para ter um entrosamento afetivo entre eles. Foram participativos quando tocaram violão e cantaram suas músicas. Contaram que conversavam coisas superficiais com seus colegas e que dificilmente aprofundavam uma questão. Não foi possível fazer uma boa avaliação do encontro com estes alunos, nem por parte da equipe nem por parte dos alunos. Escola B Os alunos demonstraram um grande afeto e respeito pelos professores. Foram extremamente receptivos, participaram de todas as brincadeiras. Enriqueceram o diálogo falando de suas experiências com droga, álcool e sexo. Se posicionaram com clareza quanto aos seus anseios em relação a escola. Reclamaram da prisão que a escola parece ser e dos “olheiros”, que segundo eles a direção adota. Não aprovam a presença da polícia dentro da escola. Consideram um professor bom aquele que respeita o aluno e explica bem o que está ensinando. Pediram o retorno da equipe para continuar o diálogo e se despediram carinhosamente. Escola C Os alunos demonstraram gostar muito de alguns professores e repudiar outros. Dos professores que gostavam falavam com muito afeto e respeito. Participaram das discussões, foram receptivos e aderiram as brincadeiras propostas pela equipe. Pela amostra dos mais indisciplinados, pode-se notar que a Escola não tem grandes problemas com indisciplina, pois foram educados e a equipe pode ter com eles uma conversa saudável. Consideram um professor bom aquele que tem bastante conhecimento e que respeita os alunos. Fizeram uma boa avaliação do encontro com a equipe e pediram um novo encontro. Escola D Os alunos foram receptivos e inicialmente o diálogo foi rico. Após o intervalo que tiveram, retornaram completamente diferentes, com olhos vermelhos, distraídos, sonolentos e com uma grande fome. Devoravam com avidez o lanche que lhes foi oferecido. Consideram o Diretor “sangue bom” e demonstraram afeto para com os professores e a direção. Despediram-se educadamente da equipe e pediram um novo encontro para discutir outras questões. CONCLUSÃO DA EQUIPE 1999 As escolas precisam aprofundar a discussão sobre a indisciplina em sala de aula como um obstáculo para o aprendizado. Este problema precisa ser encarado de frente por toda a equipe pedagógica das escolas. Neste processo, é imprescindível que se ouça o aluno e as famílias. É recomendável que a Escola pare para rever seu papel. Se o problema está na competência profissional dos professores, há necessidade de se utilizar todos os recursos da escola em cursos de capacitação profissional. Se a questão está nos critérios para promoção dos alunos, há que se discutir a questão da avaliação. Se está preso a práticas pedagógicas condenáveis para o momento atual, precisa haver uma atuação mais competente da coordenação pedagógica. Enfim, existe um erro, e de nada adianta buscar culpados. É preciso sim, buscar soluções. É necessário também que a Escola tenha claro o que é indisciplina. A escola terá que decidir quais os caminhos irá percorrer, tendo em vista a obtenção de uma meta, um objetivo: o fim da indisciplina em sala de aula como obstáculo para o aprendizado. A realidade imediata é a questão da indisciplina. É preciso questionar esta realidade. Deixar de ver este problema de maneira mecânica e sim, olhar o problema através de uma análise. Só assim irá mudar sua prática social/pedagógica. A Escola, refletindo este problema mediada por uma análise, certamente mudará seu posicionamento. Neste momento é que irá ver quais são suas possibilidade e quais são seus limites. A equipe constatou que os alunos ouvidos, se posicionaram muito bem quanto colocavam suas questões oralmente. Quanto foi solicitado que escrevessem sobre o que pensam da questão, demonstraram uma grande dificuldade em se manifestar. Frases mal formuladas, sem nenhuma organização do pensamento e uma grande pobreza de vocabulário, além de erros ortográficos em palavras simples e conhecidas. OBSERVAÇÕES: (1999) 1. Esta análise não foi aprofundada com as escolas envolvidas. Em reunião realizada em 25/11/99 na Secretaria Municipal de Educação foi firmada a seguinte parceria: PODER PÚBLICO E SOCIEDADE CIVIL: PARTILHANDO RESPONSABILIDADE APROESP – Associação de Professores e Servidores Públicos do Estado de São Paulo Presidente: Elias Rahal Neto COMISSÃO APROESP: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SECRETÁRIA: Juana Blanco DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS DIRIGENTE DE ENSINO: Sonia Maria Silva DECISÕES TOMADAS PELA EQUIPE EM REUNIÃO REALIZADA EM 02/12/99 Realização de um evento no início do ano letivo de 2000. Professores de 129 escolas públicas de São José dos Campos: (89 est. + 30 mun.) APOIO Prefeitura Municipal de São José dos Campos que cederá material gráfico e recursos humanos: PROJETO ESCOLA SEM VIOLÊNCIA = VITÓRIA DA COMUNIDADE • Projeto RELATÓRIO DO ANO 2000 No ano 2000 foram realizados 03 eventos com a presença da comunidade joseense. A abertura do Fórum Permanente de Discussão sobre Indisciplina na Escola e sua Relação com a Violência foi um momento importante para o projeto, pois contou com a presença de todos os segmentos da sociedade. O evento gerou um tipo de discussão na Escola, com um enfoque diferenciado, onde o palestrante fez com que o Professor despertasse de uma certa letargia que o envolvia para refletir sobre sua atuação profissional, como agente transformador do processo educacional e não como “vítima do sistema”. A discussão, de início, suscitou até mesmo a ira dos professores, mas foi um ponto de partida para uma nova maneira de enxergar o seu papel de educador. A partir desse evento a discussão nas escolas tomou novo rumo. O interesse pelo tema levou os diretores a desenvolver um estudo sobre a indisciplina na escola levando em conta a maneira de pensar e viver das crianças e adolescentes, a nova postura frente a questão da liberdade, as novas relações entre adultos e jovens e a necessidade de um posicionamento também novo por parte da Escola resultando numa mudança de práticas pedagógicas. No segundo evento, em continuidade ao FÓRUM PERMANENTE DE DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA, foi o momento em que os jovens foram chamados ao Teatro Municipal para ouvir e discutir seus anseios e expectativas sobre a escola. Ouviram um palestrante que enfocou a necessidade da afetividade nas relações escolares. Falou sobre drogas sem contudo fazer censura ou assustar, mas sim levando à reflexão. Os jovens tiveram espaço para falar de seus sonhos, seus anseios, sua insegurança, dando possibilidade para que um documento refletisse seu pensamento e fosse encaminhado aos professores. 424 jovens compareceram ao evento. O comportamento desses jovens durante os trabalhos demonstrou uma postura diferente daquela que normalmente se vê entre adolescentes. Não foram em nenhum momento insolentes ou indisciplinados. Foram participativos, interessados e atentos a tudo que se dizia. A avaliação que fizeram do evento demonstrou que eles estavam precisando dessa chamada para que sua fala fosse ouvida e levada em consideração. Em continuidade ao FÓRUM PERMANENTE DE DISCUSSÃO SOBRE INDISCIPLINA NA ESCOLA E SUA RELAÇÃO COM A VIOLÊNCIA, num terceiro momento foram ouvidos os pais. Com a presença de pais e professores, houve um certo momento de tensão. Algumas acusações mútuas foram trocadas. Os professores cobravam um envolvimento maior dos pais e os pais acusavam os professores de atitudes autoritárias e falta de compreensão para com seus filhos. Com a fala da palestrante, houve um entendimento, pois a mesma diferenciava o espaço público do espaço privado, mostrando o papel de cada um dos envolvidos no processo educacional. Mais uma vez, houve uma chamada para refletir sobre a atuação dos adultos frente a educação das crianças e jovens e a necessidade do envolvimento da comunidade para que as mudanças possam ser realmente vivenciadas. Em um concurso entre as escolas envolvidas nos meses de setembro, outubro e novembro, foram desenvolvidas atividades artísticas sobre temas como: “Valorização da Vida”, “Despertando a palavra Irmão”, “A arte de amar”, “O ato de compartilhar”, “O respeito às diferenças”, “Aprender a ouvir”, “Zelar uns pelos outros”, “Assumir Responsabilidade”. Foram atividades com forte envolvimento da comunidade que marcaram momentos de muita beleza, criatividade e respeito mútuo entre os jovens. O evento para entrega dos prêmios foi chamado de: “ESCOLA MOSTRA A TUA CARA”. Esta apresentação dos alunos concretizou as práticas desenvolvidas junto as escolas durante todo o ano pelo Projeto “Escola Sem Violência = Vitória da Comunidade”. Alunos, professores, funcionários e comunidades refletiram a sua prática e a sua atuação em busca de novos caminhos para não permitir que a Escola seja um palco de violência, mas que se torne de fato um espaço do aluno cidadão. No ano de 2000 a APROESP trabalhou em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação e Diretoria de Ensino da Região de São José dos Campos. O Projeto acompanhou nove escolas públicas da cidade. ESCOLAS ENVOLVIDAS: REDE ESTADUAL
REDE MUNICIPAL
Equipe Pedagógica da Aproesp ORÇAMENTO DO PROJETO A APROESP – Associação de Professores e Servidores Públicos do Estado de São Paulo, está dando as condições para o início dos trabalhos, promovendo os estudos necessários; as pesquisas, preparando a equipe, pagando as horas de estudo da equipe, a aquisição de livros e materiais necessários para o início do projeto. Para o andamento do projeto, procura parcerias possíveis, uma vez que não dispõe de verba necessária para todo o desenvolvimento do projeto. O orçamento aproximado acompanha este projeto, que pode ser analisado, discutido, para que possa atender o maior número de escolas. AVALIAÇÃO DO PROJETO Para que possamos verificar o cumprimento dos objetivos e das metas, temos o propósito de mensurar, através de questionários que serão formulador e tabulados por um profissional designado para tal fim, com formação própria para este tipo de trabalho, que utilizará métodos e instrumentos próprios para a avaliação. Esta avaliação com metodologia científica, será feita em cada bimestre. A avaliação será feita paralelamente pela equipe que desenvolve o projeto, estudando e analisando mudanças no relacionamento professor/aluno/pais/filhos através de depoimentos colhidos durante o desenvolvimento dos trabalhos. |
:: Fórum Permanente de Discussão sobre a Indisciplina na Escola e sua Relação com a Violência | Abrir> |
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Realizado com sucesso o 1º Ciclo de Debates e palestras do “Fórum Permanente de Discussão sobre Indisciplina na Escola e sua Relação com a VIolência”, dia 25 de abril no Hotel Gávea, centro de Taubaté. A abertura do Fórum coube ao Diretor de Subsede da Aproesp, Jefferson Cabral e em seguida o Diretor Presidente, Profº Elias Rahal Neto falou sobre a importância de realizar o evento em Taubaté, cidade que atende a todo chamamento da Aproesp. Para o Profº Elias “a importância do debate é suscitar idéias a partir do campo teórico, formar um mutirão de projetos, unificando os já existentes em várias instâncias. É preciso, entretanto, entender o que é indisciplina, que não pode ser um obstáculo à aprendizagem. Pais e mestres não podem esquecer dos limites que devem ser impostos”. Falou ainda sobre a violência simbólica: desemprego, subemprego, discriminações. Considera ainda que a violência continua no entorno da escola, há casos isolados, uma vez que a rede pública estadual tem 6100 escolas. E concluiu: “as escolas públicas não são violentas, mas passam por etapas de violência. E o objetivo deste Fórum é exatamente refletir sobre esta questão e passar do embate teórico para a prática efetiva”. Participaram da mesa de debates: Dr. Antônio Carlos Ozório, Promotor Público; Profª Aparecida Edna de Matos, Dirigente de Ensino de Taubaté, Cel. Lamarque Monteiro, Comandante da PM; Dr. Edmur Ercílio, da DIPE; Prof ª Graça Gouvêa, da UNESP; Dr. Marcelo Ortiz, Deputado Federal; Pastor Benedito Lourenço, da Aliança Pré-Evangelização da Criança e Dr. Roberto Martins Barros, Delegado de Polícia Seccional. Para o Dr. Antônio Carlos, Promotor da Infância, é preciso observar a exclusão social e conseqüente exclusão escolar e indaga se a escola tem cumprido seu papel. A Dirigente Regional de Ensino de Taubaté, Profª Aparecida Edna de Matos, disse que “é preciso ter coragem para tocar nas feridas da sociedade, a grande vilã da indisciplina e da violência”. Disse ainda que é preciso ouvir o jovem, proporcionar-lhe segurança, observar a violência que muitas vezes ocorrem na família e deve ser dado um espaço ao protagonismo juvenil, além de buscar uma saída é preciso ter limites. O Pastor Expedito Lourenço falou sobre a necessidade de levar às crianças as orientações sobre valores éticos e morais. Para o Deputado Federal, Marcelo Ortiz, a questão da violência só será resolvida pelas políticas públicas. Segundo o Dr. Edmur Ercílio, Delegado da DIPE, há necessidade de uma multidisplinaridade de ações, ouvindo além dos jovens, a família e a comunidade. O Cel. Lamarque também falou sobre a inversão de valores e a falta de cobranças de normas éticas; destacou os programas da Polícia Militar: PROERD, Projeto Vida e a Ronda Escolar. O Delegado Roberto Barros falou sobre a violência e a influência da mídia. A Profª Graça Gouvêa realiza trabalho voluntário de educação popular na linha dos direitos humano, numa das regiões mais violentas da periferia de São Paulo. Falou sobre o novo papel da escola e a busca de saídas para a violência. ParticipaçõesO evento contou com a participação dos integrantes do Projeto Rádio Aguapé, que realizaram performance de teatro, dança e música. Foram registradas as presenças do Deputado Estadual Afonso Lobato, do ex-Deputado Salvador Kuryieh, Prof. Guido representando a Diocese de Taubaté, dos vereadores Chico Saad, tenente Orlando, do ex-prefeito Antônio Mário Ortiz, de lideranças políticas de Taubaté, representantes da Polícia Militar, Civil, de entidades de classe, da OAB, da Sociedade Amigos de Bairro, Professores e alunos de Lagoinha, Tremembé, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, natividade da Serra, Redenção da Serra, São José dos Campos e de Taubaté. PROPOSTASNo final do encontro, o Coordenador Geral do Fórum, Prof. Elias Rahal Neto elencou os principais pontos de partida para ações concretas: • Criar grupos de estudos com a comunidade e comunidade escolar para discutir o tema violência; • Organizar grupos de professores, jovens, pais, dirigentes religiosos, representantes da Secretaria da Segurança Pública, psicólogos, psiquiatras para discutir o tema “Indisciplina na Escola e sua Relação com a Violência”; • Criar, com grupos especializados, brincadeiras de aproximação entre adultos, crianças, jovens; • Estimular uma convivência pacífica entre pais e filhos e professores, com projetos de leitura – resgate para novas gerações da tradição oral; • Envolver diversas instituições civis, com o compromisso com a educação das crianças e jovens; • Estimular atitudes de respeito com a natureza, com o meio ambiente, contrários a violência; • Abrir espaços para a discussão e reflexão sobre nossa cultura e realidade social; • Buscar ações conjuntas/parcerias para exigência de estabelecimento de políticas públicas. |
:: Projeto Ciência ao alcance de todos | Abrir> |
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PROF. ELIO ELIAS DE ARAUJO OBJETIVORealização de uma feira de ciências permanente destinada a disponibilizar conhecimentos básicos através de experimentos físicos para estudantes de primeiro e segundo grau de escolas públicas que no seu cotidiano têm dificuldade para entender conceitos básicos de Mecânica, Ótica, Eletricidade, Acústica, Eletricidade e Magnetismo. JUSTIFICATIVAA realização desse projeto justifica-se principalmente pela carência de laboratórios em escolas , o que o torna muito necessário e interessante para cidades ou regiões de pequeno e médio porte onde não se encontram disponíveis para visitas, Museus de Ciência ou laboratórios onde os alunos possam ver , na prática, um pouco das matérias curriculares. CONCEITO• Cada experimento proposto dá uma indicação de como a natureza funciona, explorando todas as possibilidades ao seu alcance, baseado na seguinte idéia: • Veja, faça, toque e sinta a FÍSICA: Vivencie os fenômenos e descubra que eles existem, através de aplicações práticas e protótipos simples. NOVIDADEO projeto se propõe ainda a desafiar os alunos para novas interpretações e estudos o que deve aumentar, consideravelmente, o interesse dos visitantes, logo de imediato. MECÂNICA
ÓPTICA
ÓPTICABrincando com a luz
ÓPTICAO mundo dos átomos e o nosso mundo 1. Átomos nervosos ACUSTICABrincando com o som 1. Telefone com fio ELETRICIDADE e MAGNETISMOExperiências eletrizantes 1. Desviando filetes de água |